Nova York: Estátua da Liberdade, Financial District, Soho, Chinatown, Little Italy e Times Sq
Conforme explicamos no post de Nova York, no quinto dia decidimos fazer a Times Square e o sul de Manhattan (5km de caminhada!) com início pela Estátua da Liberdade. Acordamos cedo, pegamos a linha 1 do metrô e descemos na South Ferry. Existem duas alternativas: descer na Whitehall (linha R) ou na Bowling Green (linhas 4 e 5). A caminhada até o Battery Park, ponto de partida do ferry até a Liberty Island – ilha no rio Hudson onde fica a estátua – é curtinha. Validamos o voucher do CityPass (mais informações no post de Nova York), passamos por uma revista e aguardamos na fila.
Dica 1: chegue cedo (confira os horários do ferry no site oficial) e opte por ir em um dia de semana. Caso contrário, poderá enfrentar longas filas!
Dica 2: o ingresso dos passes não inclui a subida até a coroa da estátua, no topo. Se desejar, sugerimos a compra pelo site oficial e utilização do CityPass para um cruzeiro. Já o acesso ao monumento está disponível gratuitamente no dia para um pequeno grupo baseado na ordem de chegada (pura sorte!). Se achar imprescindível, sugerimos comprar o ingresso no site oficial e utilizar o voucher para um cruzeiro. Alguns amigos fizeram o interior e coroa da estátua e acharam muito cansativo e com uma visão muito restrita e, por isso, não recomendaram!
Dica 3: se quiser economizar e não fizer questão de andar na ilha onde fica a estátua, você pode pegar gratuitamente um ferry de South Ferry com destino a Staten Island. O trajeto dura pouco menos de 30 minutos e o barco passa bem próximo da Estátua da Liberdade, permitindo boas fotos do monumento e do Downtown de Manhattan.
O trajeto até a Liberty Island é rápido. A Liberty Island consiste basicamente da Estátua da Liberdade, monumento neoclássico desenhado por um escultor francês e construída por ninguém menos que Gustave Eiffel. Foi um presente da França aos Estados Unidos no final do século XIX. A estátua representa a deusa romana Libertas, que carrega uma tocha – simboliza o progresso – e uma inscrição com a data da Declaração da Independência dos EUA. Em seus pés, há uma corrente quebrada – um ícone que representa a liberdade e, portanto, um dos principais ideais defendidos pela sociedade norte-americana. Por muitas décadas recepcionou os milhões de imigrantes que por ali passaram.
Caminhamos pela ilha, tiramos algumas fotos da estátua e do sul de Manhattan e embarcamos novamente no ferry para a próxima parada: Ellis Island.
Ellis Island é uma ilha próxima que foi usada para a inspeção dos mais de 12 milhões de imigrantes que ingressaram em território norte-americano entre 1892 e 1954 por Nova York. Atualmente as instalações se transformaram em um ótimo museu que retrata esse período imigratório que contribuiu para a formação da sociedade norte-americana dos dias de hoje.
Achamos esse passeio – Liberty e Ellis Island – imperdível! Não só por conhecer de perto um dos monumentos mais famosos norte-americanos, mas por ser incrível conhecer a porta de entrada de milhões de europeus para o continente americano. Reserve pelo menos uma manhã – cerca de 4 a 5 horas – para fazer com calma!
De volta à Manhattan, cruzamos o Battery Park até a Broadway (600 metros) e paramos no Charging Bull, uma escultura de bronze do final da década de 1980, que representa o “poder e força norte-americanos” após o crash da bolsa nesse período. Segundo a lenda, para conseguir sorte, deve-se passar as mãos no nariz, chifre e testículos!
Ainda na Broadway, mais à frente contemple a beleza da Trinity Church, originalmente construída em 1698, mas destruída por duas vezes desde então.
Praticamente em frente à igreja, fica o início da Wall St, com o prédio da New York Stock Exchange (bolsa) e o Federal Hall Memorial – em seu local foi construído em 1700 o City Hall da cidade que serviu de Capitólio no início do período republicano. A construção foi demolida em 1812 e substituída pela Customs House (alfândega) em 1842. Hoje serve como um memorial de eventos ocorridos no local.
Duas quadras à frente, na Broadway, viramos à esquerda na Liberty St para chegar ao World Trade Center. Mais de 10 anos após os atentados, a atmosfera do já chamado Ground Zero (em referência ao termo usado em detonações nucleares) impressiona, com um silêncio espantoso em meio às milhares de pessoas que passam por ali. No local onde encontravam-se as duas torres foram construídas duas piscinas e na borda estão inscritos os nomes de todos que morreram naquele dia. A maneira como a água escorre pelas piscinas em direção ao aparente fundo sem fim cria uma sensação de infinitude!
Próximo das piscinas, não deixe de observar a chamada Survivor Tree (árvore sobrevivente!), uma árvore encontrada em meio aos escombros que foi retirada do local e replantada 9 anos depois.
No local onde, antes dos atentados, era o 6 World Trade Center, foi inaugurado em 2014 o One World Trade Center, com 546 metros de altura, tornando-se o mais alto prédio de Nova York e do hemisfério ocidental. É extremamente moderno, com fachada espelhada. O One Observatory abriu na primavera de 2015, pouco antes da nossa visita. Optamos por visitá-lo no dia seguinte junto com o incrível Memorial e Museu 911, localizado perto das piscinas, pois a fila estava muito grande à tarde.
Retornamos à Broadway pela Vesey St e chegamos a St. Paul’s Chapel, construída em 1766 e é a mais antiga igreja ainda remanescente com a estrutura original. Pela proximidade da região do World Trade Center, teve papel fundamental no abrigo e atendimento das vítimas no atentado de 2001. Desde então, seu interior se transformou em um memorial com agradecimentos, mensagens, relatos e lembranças daquele dia.
Poucos passos à frente, encontra-se o City Hall Park, um parque em frente ao City Hall (prefeitura) e ao lado do belo prédio da sede administrativa da região de Manhattan.
Seguimos pela Centre St até a Foley Square, onde estão localizadas a Suprema Corte da Cidade de Nova York e a Corte Distrital.
Vamos agora para Chinatown, um pedacinho da China dentro de Nova York. Vire à direita na Worth St e à esquerda na Mulberry St. Ande por ela ou em sua paralela – Mott St – até a Canal St. Vire à direita até a esquina com a Bowery St e visite o Mahayana Temple Buddhist. Chinatown vale apenas para uma breve caminhada, pois as falsificações de produtos são frequentes e muito do que é vendido pode ser encontrado nos camelôs brasileiros.
Retorne para a Mulberry St e siga em frente que chegará à Little Italy, uma área com alguns restaurantes, pizzarias e cantinas italianas. No passado a população de ítalo-americanos na região era imensa!
Encerrando o passeio pelo sul de Manhattan, vire à esquerda na Prince St ou na Spring St e siga em direção à Broadway St para chegar ao Soho, ótimo bairro para compras, com lojas como Apple, Banana Republic, MAC, Nespresso, Bloomingdale’s, H&M, Forever 21, Victoria Secret’s… É possível encontrar preços mais em conta do que no resto da cidade (mais dicas de compras em Onde Comprar em Nova York)! Uma curiosidade sobre o nome Soho ou SoHo: faz referência à área do Soho na capital inglesa e também à área ao sul da Houston St – South of Houston Street (SoHo).
Pegamos o metrô na estação Prince St (linhas N, Q e R) e descemos na Times Square, a famosa interseção da Broadway com a 7th Ave com extensão entre a 42nd e 47th St. Iluminada 24 horas por dia, com letreiros das principais marcas, musicais e anúncios, é um dos locais mais movimentados do mundo!
Algumas lojas merecem uma entrada, sobretudo com as crianças, como M&Ms, Toys’R’Us e Disney.
Passamos rapidamente no hotel antes de ir para o clássico, mas sensacional musical Les Miserables.
No dia seguinte visitamos o Museu e Memorial 911, o Observatório do One World Trade Center e fizemos o restinho do Midtown, incluindo Top of The Rock (veja no post sobre o sexto dia em Nova York).
Para ver mais dicas, passeios e atrações de Nova York, visite o post “Nova York: Uma semana na Big Apple“.
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