Passeando por Viña del Mar e Valparaiso
Conforme explicado no post sobre Santiago, um dos passeios mais famosos a partir da capital chilena é passar um dia na região litorânea de Vina del Mar e Valparaiso, localizada a 120km do centro – quase 2h de viagem. A estrada é muito agradável com a passagem por minas de cobre e vinhedos. Vale ressaltar que mesmo no inverno o passeio é proveitoso, pois o principal atrativo não é o mergulho nas águas, mas conhecer a cidade histórica de Valparaiso e o balneário de Viña.
Existem três opções para o trajeto:
- Ônibus intermunicipal (e metro entre as Valparaíso e Viña).
- Contratar o passeio: um pouco mais caro (foi nossa opção).
- Alugar um carro (alugue aqui): válido principalmente se pretende fazer outros passeios ou passar em outros pontos.
Algumas agências oferecem combinado com Isla Negra ou Valle Casablanca. Sinceramente vai ficar apertado. Se tem interesse em conhecer a área predileta de Pablo Neruda ou as vinícolas passe mais de um dia na região. Existem ótimos hotéis em Viña (veja aqui) e Valparaíso (veja aqui).
A primeira parada é Valparaíso, cidade de quase 300 mil habitantes, sede do poder legislativo chileno e Patrimônio da Humanidade desde 2003 pela UNESCO. Possui uma geografia particular: mais de 40 cerros (morros) à beira-mar. No século XIX, foi um dos principais portos das Américas, no trajeto entre o Atlântico e o Pacífico, o que promoveu importante desenvolvimento da cidade, que se transformou em porta de entrada e moradia de muitos imigrantes estrangeiros. No entanto, a cidade sucumbiu com a abertura do Canal do Panamá em meados do século XX e, atualmente, a principal atividade é o turismo e, por isso, os índices de pobreza são acima da média nacional.
Ônibus antigos e ecológicos da cidade
Troca da guarda no Congresso
Antigos elevadores que facilitam as subidas nos cerros
Evidências da pobreza
O ônibus fez uma breve parada em um dos principais mirantes da cidade – Paseo 21 de Mayo – com bela vista panorâmica dos cerros e do porto.
Seguimos, então, para a Plaza Soto Mayor, passando pelas pequenas ruas inclinadas, que permitem construções particulares: fundos com um andar e frente com três ou quatro andares.
Paramos em frente ao Tribunal.
E descemos a pé até a Plaza Soto Mayor, que abriga os principais pontos históricos da cidade: o Comando Geral da Armada do Chile, o Corpo de Bombeiros e o Monumento a los Héroes de Iquique (aos que faleceram na batalha).
Armada
Corpo de Bombeiros – achamos interessante que todos são voluntários
Monumento aos Heróis
Um fato que chamou nossa atenção foi a exposição de placas de aviso de Tsunami com rotas de evacuação. O guia explicou que pela instabilidade da placa tectônica sobre a qual a região está situada, os terremotos, recorrentes no local, podem gerar tsunamis.
Tivemos um tempo livre para andarmos pelo porto e comprar alguns souvernirs da cidade.
Uma oportunidade (não há tempo se estiver em passeio com agência) é visitar outra casa (agora museu!) do escritor Pablo Neruda que fica bem pertinho do porto: La Sebastiana.
Retornamos ao ônibus e cerca de 20 minutos depois chegamos ao balneário de Viña del Mar. Possui mais de 300 mil habitantes e algumas das melhores praias chilenas – o que atrai muitos moradores de Santiago nas férias, finais de semana e feriado. Logo na entrada, paramos no cartão postal: Reloj de Flores (Relógio de Flores).
Seguindo cerca de 500 metros pela orla, encontramos o Castillo Wulff, construído no início do século XX para fins particulares (como muitos castelos da cidade) e atualmente propriedade pública (centro cultural!).
Paramos para almoçar no Castillo del Mar (embora seja atrelado ao passeio e costumo achar demasiadamente turístico esse tipo de combinação, estava ótimo e a vista era sensacional!).
Pelicanos – marca da cidade
Cruzamos o canal e fizemos uma breve parada (sem descer do ônibus) no Casino Municipal, fundado na década de 1930.
Seguimos, então, pela bela e muito bem cuidada orla.
Até a badalada e famosa Playa Reñaca, com seus prédios em escada/degrau e excelente estrutura de entretenimento.
Orla com Valparaiso no fundo
Por último, paramos no Museu Fonck, para uma foto com um dos únicos moai original (estátua Rapa Nui) fora da Ilha de Páscoa.
Retornamos para Santiago e chegamos próximo das 18h.
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Gente, que emocionante! Zonas de tsunami! Mas graças a Deus não são acontecimentos frequentes.
Pelas fotos, Valparaíso me lembrou um pouco a parte de Angra que fica no continente.
Lembra mesmo Gabriela! Bem colocado.
Nem me fale das zonas. Mesmo sendo infrequentes, meio tenso né?
Já fiz um bate e volta para este este lugar incrível, e minha vontade era de ter ficado um fim de semana todo, por isso ainda voltarei…
Ótimo post.
Foi exatamente nossa vontade, sobretudo Viña! Obrigado Marthon.
adorei o post, ainda não conheço o chile, mas Valparaiso e Vinã del mar são passeios obrigatórios, revivi um roteiro que montei pra lá!
Que ótima sensação! Obrigada.
Temos certeza que amará quando visitar ao vivo!
Ah, o Chile e suas belezas! Amo o país e adorei Viña. Parabéns pelo artigo, bem completo!
É demais mesmo! Muito obrigado…
Que ótima dica!! Não fui ainda à Valparaiso mas quando for já sei que passeio fazer 😀 Beijo
Muito obrigada Livia! Grande beijo
Gosto de ver essas construções igual do Plaza soto mayor, é totalmente diferente do que vemos por aqui, essa Playa Reñaca com aquela estrutura de guerra com canhões e tudo muito limpo e bonito me surpreendeu o lugar, quero conhecer
Tenho a certeza de que irá amar! Grande abraço
Gostei demais de fazer esse passeio. Achei lindo e legal para todas as idades. O calçadão de vina cheio de barraquinhas. E a água? Geladaaa rs
Nem nos atrevemos! Fomos no inverno, hehehe
Quando estive em Viña e Valpo só choveu e fez frio. Não curtimos nada de Valparaíso e acabamos não vendo graça na cidade. Mas acho que foi por causa do tempo. Já Viña nós curtimos um pouco mais, mas mesmo assim, a chuva atrapalhou bastante.
Cidade litorânea, sobretudo pequena está sempre a mercê da chuva né? Uma pena que tenham tido esse azar.
Que contrastes né?! A pobreza e o turismo… Adorei o post. Como sempre bem detalhadinho.
O contraste é surreal. Lembra aquele das grandes cidades brasileiras, sobretudo do Rio!
Que bom que gostou! Obrigado!
Como não se encantar com Valpo e Viña? Apesar da minha “intimidade”, ainda não conheci, e quanto mais coisas vejo sobre elas, mais quero ir!! O Chile é lindoo!
Vai adorar Livia! Vale super a pena!